sexta-feira, 29 de março de 2013

Seres da organização e suas necessidades

Na década passada, o psicólogo Abraham Maslow criou a pirâmide das necessidades básicas do ser humano, que mesmo hoje, ainda é relevante quando se fala de gestão de pessoas. Tendo em vista o âmbito organizacional, a comunicação interna (CI), a qual é gestora e pensa no bem estar dos funcionários, tem o objetivo de suprir algumas necessidades presentes na estrutura da pirâmide.
Maslow estruturou a pirâmide de acordo com o grau de necessidade, de baixo para cima, em cinco partes. A primeira, na base, são as fisiológicas, como: comer, beber, dormir e respirar. A segunda camada, é referente a segurança, já que todo o indivíduo busca estar seguro, condição que a sociedade tende a proporcionar para o homem, que quando se sente satisfeito em relação à isso, passa a se voltar para as necessidades sociais, de afeto, amizade e sentimentos, tais como, pertencer a um grupo. Quase chegando ao fim da pirâmide, temos a autoestima, penúltima camada, aquela em que ele busca reconhecimento.. E por último, no topo, a necessidade de realização pessoal, em que o individuo procura encontrar aquilo que ele pode ser. "What humans can be, they must be: they must be true to their own nature!”  ("O que os humanos podem ser, eles devem ser: Eles devem ser verdadeiros com a sua própria natureza”). MASLOW, Abraham.

Pensando nisso, a comunicação interna procura satisfazer as necessidades dos funcionários dentro da organização. Busca-se mostrar para cada trabalhador qual é seu papel no todo, para que assim ele possa compreender sua importância no objetivo final, o que suprirá profissionalmente a necessidade da autoestima e da autorrealização. Assim como a pirâmide, a comunicação interna pensa em todas as pessoas, independente de sexo, raça ou idade. Porém, como a organização é um organismo vivo, que tem características específicas e públicos segmentados com diferentes necessidades, por mais que a CI busque  sanar mesmas carências citadas por Abraham, usa-se diferentes estratégias, visando à assertividade para cada público.
A comunicação interna busca, também, a aproximação das pessoas que trabalham na organização, independente do grau hierárquico, procurando equilibrar a vontade do funcionário com a vontade da organização e criando um relacionamento entre as pessoas da empresa, o que faz o ambiente de trabalho mais agradável. Assim, faz com que todos se sintam parte do grupo, terceira necessidade mais importante citada por Maslow, à aceitação, pois, funcionário que “veste a camisa” produz mais, trabalha melhor e mais feliz.
Então, se quisermos motivar as pessoas que temos ao nosso redor, suprindo suas carências, precisamos de um bom gerenciamento, como propõe a comunicação interna para o público de uma organização. Sem esquecer, que se deve também satisfazer a consecução de degraus superior da pirâmide imediatamente, como já afirmava o psicólogo na década passada. 

               Luíza Dacal Corrêa

Referências:

ARAUJO, Solon C de.  Pirâmide de Maslow: ainda é atual ou está ultrapassada. Disponivel em: <http://www.administradores.com.br/artigos/marketing/piramide-de-maslow-ainda-e-atual-ou-esta-ultrapassada/22644/>. Acesso: 29/03/13

Piramide de Maslow - A Hierarquia das Necessidades de Maslow. Disponível em:<http://site.suamente.com.br/a-piramide-de-maslow/> . Acesso: 29/03/13




MANSEI. Viviane Regina. O que é comunicação interna?


sábado, 23 de março de 2013

A Cultura Organizacional na Comunicação Interna


Para o diálogo ser compreendido da mesma forma entre os diversos graus hierárquicos de uma organização, é preciso destacar que as trocas de informações devem ocorrer de maneira eficaz. Quando isso acontece de maneira ineficiente ou quando não se há disposição para troca de opiniões entre membros de distintos cargos, a comunicação pode ser falha e ter consequências negativas.
Quando falamos em comunicação interna como instrumento para o bom relacionamento entre colaboradores, não podemos esquecer que a Cultura Organizacional deve estar clara em todo o ambiente interno de uma empresa, pois podem resultar indiretamente na produtividade e desempenho da organização. Portanto, é possível dizer que o processo de comunicação interna está diretamente ligado à cultura empresarial de seus colaboradores e ao comportamento de suas lideranças. Porém, muitas empresas não acreditam que essa ferramenta tem efetividade em seus resultados finais, mas quando não existe identificação entre os valores de um colaborador e os valores de uma organização, muitas vezes o trabalho pode perder o prazer e acabar se tornando obrigação, e por consequência os resultados ficam comprometidos.

Colaboradores que compreendem e se identificam com a cultura organizacional e o seu real valor dentro da corporação acabam desempenhando melhor o seu papel na organização. Isso evita também situações desagradáveis ou sua demissão por comportamento inadequado ou atitudes que não estejam de acordo com os valores adotados pela empresa, e não por falta de conhecimento profissional.
Sendo assim, durante a gestão da comunicação interna, a Cultura Organizacional deve ser levada como peça-chave. Quando há um diálogo claro entre a empresa, colaboradores e líderes, todos entendem suas funções no ambiente e as tarefas são desenvolvidas com maior compreensão, tanto intelectual quanto psicológica, impedindo assim diversos tipos de desentendimento e colaborando no produto final e na imagem da corporação. Afinal, sempre temos que lembrar que o primeiro público de uma empresa é o seu público interno.

Vanessa Foloni Carrasco


Referências:

ZUBEN, Marcela Von. Gestão da Comunicação Interna. Disponível em: <http://gestaocomunicacaointerna.blogspot.com.br/2012/04/comunicacao-interna-e-cultura.html>. Acessado em: 20/03/2013.

SILVÉRIO, Marília. A relação entre comunicação interna e cultura organizacional. Disponível em: http://publicointerno.wordpress.com/2010/06/24/a-relacao-entre-comunicacao-interna-e-cultura-organizacional/. Acessado em: 20/03/13.

quarta-feira, 13 de março de 2013

Mídias Socias e seu uso na comunicação Interna

Mídia social é uma ferramenta tecnológica que se tornou muito presente nos dias de hoje. É um meio onde as pessoas podem criar, compartilhar, trocar e comentar conteúdos. E a necessidade que as pessoas têm de se conectar e de compartilhar ideias e pensamentos somente incentiva sua perpetuação.
Considerando essa ideia as empresas começaram a usar ferramentas como blogs, fóruns e outras redes sociais para melhorar a comunicação interna. Além de admitir que a empresa posicione-se diante de seus funcionários, a rede também permite que os funcionários tenham uma voz, coloquem suas opiniões, passem seus conhecimentos e discutam os assuntos que são interessantes não só para eles, mas também para a companhia.
O uso dessas redes permite dinamizar a comunicação, facilitar o engajamento dos funcionários e também diminuir as diferenças hierárquicas, pois as pessoas podem falar entre si de forma mais lateral, o que permite que o conhecimento circule, alcançando diversas áreas. Essa troca de experiências facilita o trabalho, pois podemos usar como base e/ou inspiração histórias contadas por pessoas que vivenciaram situações parecidas.

Na pesquisa Social Intranets & Employee Engagement publicada por Chris McGrath e Ephraim Freed eles explicam que funcionários engajados trabalham mais, consequentemente isso influencia a produtividade e nos resultados finais. McGrath e Freed ainda acreditam que mídias sociais trazem um impacto positivo na felicidade dos funcionários e ajudam a construir confiança e conforto social quando são bem implementadas.
Ao adotar as mídias sociais como forma de trabalhar a comunicação da Organização existem alguns pontos que devem ser considerados. Como, por exemplo, a ferramenta em si. No IW Bulletin, uma publicação mensal de notícias da IABC (International Association of business communicators), o vice-presidente sênior de Comunicação Global da Sara Lee Corp. , Jon Harris, diz que: “As mídias sociais trazem um novo jeito de receber as informações para o público alvo”. Ele completa dizendo que nós como comunicadores devemos considerar que “o ‘como’ pode ser diferente, mas o ‘o que’ ainda permanece”, ou seja, a mensagem ainda é a mesma, mas devemos considerar o meio que estamos usando ao passa-la.
Outro ponto importante citado por Angee Linsey no IW Bulletin é que ao implementar as redes sociais, a Organização deve estar disposta a criar um diálogo. Não basta apenas passar recados e esperar que sejam recebidos com clareza. Essa é uma ferramenta que é via de mão dupla, por isso deve haver a preparação para lidar com críticas e dúvidas.
Do ponto de vista da administração as redes trazem um ótimo feedback sobre o que acontece dentro da Organização e a opinião dos seus funcionários sobre diversos assuntos. Uma boa forma de saber se a ferramenta está sendo utilizada é contabilizar os acessos, para isso já existem ferramentas específicas que nos ajudam a saber até a quantidade de tempo que alguém ficou online.

Carina Chabar


Referências:

LINSEY, Angee. The Evolution of Public Relations Professionals. Disponível em: <http://www.iabc.com/cwb/archive/2012/1012/Linsey.htm>. Acessado em: 01/03/2013

MCGRATH, Chris; FREE, Ephraim. Social Intranets & Employee Engagement: An Hr Solution For Meaningful Morale Building. Disponível em: <http://www.thoughtfarmer.com/files/ 2012/02/thoughtfarmer-intranets-engagement-2012.pdf>. Acessado em: 01/03/2013

KASS, Kelly. Nokia’s Internal communication Driven by Social Media. Disponível em: <http://www.simply-communicate.com/case-studies/company-profile/nokia%E2%80%99s-internal-communication-driven-social-media>. Acessado em: 01/03/2013

sábado, 9 de março de 2013

Tendências em Comunicação Interna

Este blog tem como objetivo apresentar e discutir tendências e escolhas das organizações nos dias atuais, no que diz respeito a comunicação e relacionamento das empresas com seu público interno.
Elaborado pela agência Malagueta Comunicação, composta por 5 estudantes do 3º ano do curso de Relações Públicas da Faculdade Casper Líbero,  iniciamos hoje um grupo de postagens semanais abordando o tema: Tendências em Comunicação Interna.
Mas, o que é comunicação interna? De acordo com Rhodia (apud KUNSCH, 2003) ela é "uma ferramenta estratégica para compatibilização dos interesses dos empregados e da empresa, através do estímulo ao diálogo, à troca de informações e de experiências e à participação de todos os níveis".
A Comunicação Interna é formada por  práticas e processos comunicativos de uma organização com o seu público interno (funcionários, colaboradores, acionistas). “As ações da empresa devem ter sentido para as pessoas – sendo necessário que encontrem no processo de comunicação as justificativas para o seu posicionamento e comprometimento”, fala a doutora em Ciências da Comunicação, Marlene Marchiori. Dessa forma, quando preparada e executada de forma correta, a comunicação interna, faz com que o  colaborador tenha consciência do que o seu trabalho representa no todo da organização e, principalmente qual a sua importância no processo, o que resulta no engajamento dele com as metas e objetivos da organização.  Portanto, podemos afirmar a função estratégica desempenhada por esse tema que visa: a satisfação, motivação, participação e contribuição dos colaboradores das instituições.
            Para o funcionamento desse processo, as organizações utilizam de diversos instrumentos, tais como: o Jornal Mural onde são publicados comunicados das instituições, localizados em locais estratégicos que proporcionam melhor visualização para todos os colaboradores; TV e Rádio Interna que geralmente são produzidos pelos próprios funcionários e gestores, com conteúdos sugeridos tanto pela Diretoria como por todas as outras áreas da empresa; Eventos de confraternização, workshops, palestras e seminários e resultam na aproximação das pessoas. Em suma, o que pretendemos mostrar nas próximas postagens são as tendências e aprimoramento dos instrumentos e ações utilizados pela Comunicação Interna das empresas, afim de colaborar para a disseminação de idéias e soluções sobre a questão do relacionamento Organização/Colaborador.

Talita Signorini
LEITE, Quézia. A importância da comunicação interna nas organizações. Goiás: Univérsia,2006.Disponível em:< http://noticias.universia.com.br/destaque/noticia/2006/05/05/442402/importncia-da-comunicao-interna-nas-organizaes.html> Acesso em 08 março 2013.

LEITE, Quézia. A importância da comunicação interna nas organizações. Goiás: Univérsia,2006.Disponível em:< http://noticias.universia.com.br/destaque/noticia/2006/05/05/442402/importncia-da-comunicao-interna-nas-organizaes.html> Acesso em 08 março 2013.
PALMERSTON, Virgínia Borges; CAMPOS, Ricardo; PEREIRA, Kelly Cristina. Intranet: as tendências na comunicação interna de organizações públicas mineiras. Belo Horizonte: 2006. Disponível em: <http://ricardocampos.files.wordpress.com/2007/10/intranet-as-tendencias-na-comunicacao-interna-de-organizacoes-publicas-mineiras-versao-intercom-2006.pdf>. Acesso em 08 março 2013.


Referências:


KUSNCH, Margarida Maria Krohling. Planejamento de relações públicas na comunicação integrada. São Paulo: Summus, 2003.






BERALDO, Cristina. Comunicação Interna como fator estratégico nos processos de mudança.São Paulo: 1996. Disponível em: <http://www.portal-rp.com.br/projetosacademicos/conceituais01/0002.htm>. Acesso em 08 março 2013.